DEMO, Pedro. A Educação pelo avesso: assistência como direito e assistência como problema. – São Paulo: Cortez, 2000.
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3. Emancipação e Pobreza política
- Assistência pode ser entendida enquanto facilitadora de sobrevivência e noutra perspectiva promove a dialética entre benefício e beneficiário.
- O ideal não é distribuir renda, mas redistribuí-la (tirar de quem tem em excesso e dar a quem não tem ou pouco tem).
- Por outro lado, o Liberalismo quer apropriar-se não somente das terras, mas também do Estado.
- A Pobreza política é a questão social mais dura.
- É preciso criar meios políticos para que se possa garantir a sobrevivência com as próprias mãos.
- “Pobreza política é condição de massa de manobra”. (p. 33).
- Se a pobreza absoluta tem diminuído como regra, a relativa tem aumentado (até mesmo no pensamento Neoliberal).
- “A carência material continua importante indicador de pobreza”. (p. 35).
- Não basta matar a fome, é preciso emancipar.
- O ignorante é aquele que não sabe criar oportunidades, entre outros.
- Emancipação requer: necessidade de consciência crítica (autocrítica); requer a existência de ‘intelectuais orgânicos’ (pessoas que despertam outros); o oprimido deve buscar alternativas; a ideia de alternativas faz passar da condição de massa de manobra para a capacidade de reagir como sujeito.
- “Alternativa quer dizer a capacidade de negociar como sujeito, dentro da condição mínima de nada aceitar que lese a posição de sujeito”. (p. 38).
- É importante também que o sujeito perceba as vantagens da cidadania coletivamente organizada, esta faz volume, preenche espaços, exerce influência e pode definir a história.
- É por isso que todo processo emancipatório surge do associativismo que tira o sujeito da situação de isolado e o torna sujeito coletivo.
- Esta cidadania coletiva deve, portanto, coincidir com a cidadania emancipatória.
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