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Que “serve a dois senhores”
Sendo um forte, o outro fraco
Um que manda, outro que pede!
Serviço Social medíocre!
Das profissões és escravo
Do mercado és um produto
Do Estado um instrumento!
Para o povo és um reduto..
Só existes porque fazes
Parte desta grande máquina
Que assola aos precisados;
Que desmerece aos humanos;
E sacraliza ao dinheiro!
Não és fiel à tua tese!
Tens uma prática errante!
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Pelo poder fulminante!
Que se desgaste tua “ação”!
Pois a defesa que fazes
Pouco tem a ver com a nação...
Que Karl Marx mexa-se no túmulo!
De desânimo, de "decepção"
Porque "escreveu", e "agora"...
Tem sua obra nas mãos:
De filantropos, de economistas
De empregados, de patrão!
Que a “questão social”
invada-te!
E torne-te tal qual nós
somos:
Miseráveis desprovidos,
De vontade, de ternura, de
protesto!
Que o Capitalismo a ti use
Depois te abandone; da forma
mais letal,
Para que sintas na "pele"
Todo este grande mal
De vender o que não tem,
De servir a quem não deve,
De romper com esta luta
Que se arrasta e que não
vinga!
Porque se alia aos déspotas,
aos tiranos e aos sarcásticos,
Aos abutres e aos mofinos,
aos políticos e aos patrões;
A “meia-dúzia” de gente
Que massacra a uns milhões.