RELATÓRIO DE INTERCÂMBIO – UFAL - 2009
Aluno: Jalon Nunes de Farias
País/Cidade: Portugal, Lisboa
Universidade: Universidade Técnica de Lisboa -
UTL
Curso: Serviço Social
Período: 5°
Disciplinas
cursadas:
- Modelos de Intervenção em Serviço Social;
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- Desenho e Implementação e Políticas
Públicas;
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A
quantidade de matérias escolhidas foi adequada? Comente.
Sim. Pois percebo que, aliado ao compromisso de cursar disciplinas compatíveis
especificamente com o curso, ou não, precisamos também de algum tempo para
poder conhecermos a nova realidade que a nós se apresentava e poder também
implementá-la com nossas qualidades típicas. Logo, três disciplinas parece ser
uma quantidade ideal para quem quer unir responsabilidade acadêmica e vivência
de uma nova cultura.
Você
conseguiu se matricular nas disciplinas que queria? Houve algum tipo de auxílio
por parte da escola a esse respeito?
Não consegui
matricular-me nalgumas disciplinas que gostaria, haja vista que, para os alunos
intercambistas e no caso os de Bolsa Luso-Brasileiro, é permitido a escolha de
qualquer disciplina em qualquer curso da Universidade, através de suas sete
faculdades, mas na prática algumas disciplinas têm ocorrência em horários de
outras que gostaríamos também de cursar, logo, deve-se fazer escolhas entre uma
ou outra. A escola, pelo menos o Instituto Superior de Ciências Sociais e
Políticas – ISCSP, da UTL, onde cumpri meu intercâmbio, não oferece ajuda na
escolha das disciplinas, seja através de professores, coordenadores ou afins. Disponibilizam
para o aluno painéis dos diversos cursos e com a oferta de muitas disciplinas,
num salão específico e o aluno, sozinho decide qual lhe chamou mais a atenção e
daí entra na sala de aula e começa a participar. Posteriormente, após ter se
“familiarizado” com as disciplinas e/ou os professores, dirige-se ao setor de Erasmus e Intercambistas e matricula-se nelas.
Quais
os sistemas de avaliação utilizados no curso?
O
curso faz avaliações contínuas, na minoria das vezes, isto é, o professor “facilita”
na prova para aqueles que participaram normalmente das aulas; também exige
alguns trabalhos e consequentemente atribui nota; mas a nota primordial vem por
meio da prova (chamada pelos portugueses de Frequência); caso não se consiga
nota igual ou superior a 12 na frequência, faz-se uma segunda prova (Exame) e
ainda, se não atingir nota suficiente uma terceira prova, a Oral. Lembramos que
a nota máxima é 20. E dificilmente fica-se com menos de 12, tendo participado
das aulas, feito os trabalhos e uma prova razoável, pelo menos.
Como
as aulas aconteciam? Qual era o esquema pedagógico?
As
aulas eram expositivas, isto é, transcorriam normalmente com as considerações
do professor; este utiliza slides, na maioria das vezes; pede poucos trabalhos;
assim como poucas intervenções por parte dos discentes. Alguns professores
levam os alunos para conhecer a cidade, no caso Lisboa e outros pontos de
Portugal, através de aulas de campo.
Em
relação à qualidade do curso, você o considera melhor, pior ou equivalente ao
seu curso na UFAL? Em que sentido?
Não posso caracterizar como melhor ou pior o
curso de Serviço Social em Lisboa, Portugal e em Alagoas, Brasil, pois
reconheço quão grande é a diferença sócio-econômica e até geográfica-política
de ambas as realidades. Posso dizer, entretanto que, em termos de estruturas
(infra-estrutura, laboratórios, oferta de congressos e seminários, etc.) alguns
cursos de Portugal destacam-se se os relacionamos com nossa realidade
brasileira; porém no que diz respeito a formação do aluno, oferecendo a ele os
instrumentos primordiais para lidar que essa realidade desigual e injusta (e
por fazermos Serviço Social) a Universidade Federal de Alagoas, oferece um
Projeto Político Pedagógico mais criticista e situado a questão social brasileira.
Os alunos portugueses, mesmo os das Sociais, não são chamados a luta constante
e necessária; estão portanto, satisfeitos com as condições sociais de Portugal
perante a Europa e o Mundo.
Quais
das seguintes facilidades eram oferecidas pela Universidade/ Faculdade?
[ X]
Biblioteca [
X ] Restaurantes/ Lanchonetes
[ X]
Computadores [ X ]
Centro Esportivo
[ X]
Alojamento [ ] Mentor
Você
teve dificuldade para acompanhar as aulas devido a problemas com idioma?
Poucas dificuldades e somente quando na
participação das primeiras aulas. Mesmo sendo língua portuguesa, e caímos na
ilusão de que é igual. Mas é difícil sim de compreender o que dizia o (a)
Professor (a) logo nos primeiros contatos, mesmo porque quando não se
compreende uma palavra, perde-se todo o período de raciocínio. Também algumas
disciplinas têm bibliografia essencialmente em inglês, mas cabe ao aluno
escolher àquelas que mais lhe serão úteis e facilitadores de conhecimento e
articulação.
Integração
Houve
atividades de recepção/ integração para os estudantes estrangeiros? Como foram?
Eram organizadas pela escola ou pelos estudantes locais?
Houve, mas não especificamente
organizadas pela Universidade ou os Institutos. Na verdade a Universidade,
através do ISCSP fez apenas uma reunião com alunos oriundos do Brasil e de
outros países da Europa na ocasião, somente para apresentar as instalações
principais e básicas do Instituto. No entanto outras entidades, sejam
associações de estudantes, agências, etc. organizam eventos destinados aos
Erasmus (que são os intercambistas dentro dos países europeus), mas os
brasileiros também entram neste grupo; são jantares, encontros em boates,
visitas guiadas por pontos turísticos de Lisboa e até de outras cidades de Portugal,
etc.
Você
teve mais contato com estudantes nativos ou com estrangeiros?
Como
foi a receptividade dos professores? Eram acessíveis fora das aulas?
Tive
mais contato com estudantes brasileiros, mesmo porque são muitos em Portugal,
mas também conheci e convivi com alunos de outras nacionalidades, tais como:
Turquia, Lituânia, Polônia, Itália. Posso dizer que participava de grupos de
alunos que abrigava pelo menos um desses membros anteriormente citados, e ainda
os portugueses. Quanto aos professores a receptividade foi muito simples e
incomum, se consideramos a receptividade do povo brasileiro, pois lá em
Portugal, basta que digas de onde vens e qual o seu nome e já estarás
“conhecido” dentro da sala de aula. Somente no decorrer do curso tornar-se-á
mais próximo ou não do professor e dos alunos. Fora da sala os professores são
acessíveis, e em meu caso, por exemplo, sempre fui recebido quando me dirigi a
algum deles. Quanto aos alunos portugueses, esses são ainda menos espontâneos.
Houve
problemas em relação ao visto? Alguma dica para facilitar o processo?
Não,
nenhum problema que tenha comprometido minha ida para Portugal. A dica que
deixo: se tiverem pelo menos a intenção de inscrever-se no processo, pois irão
querer ir a Portugal, dêem entrada em documentos como Passaporte e seguro saúde
(PB4), mesmo antes de serem selecionados, pois facilita o processo
posteriormente a seleção.
Você
teve que se registrar no país onde realizou intercâmbio? Como foi esse
processo?
Ainda aqui no Brasil, evidentemente, recebemos um visto
que equivale por três meses aproximadamente; acabando este tempo ou mesmo
antes, isto é, já estando em Portugal, deve-se entrar em contato com o SEF,
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que fica na Região de Marques de Pombal,
Lisboa e requisitar o Visto de Residência.
Para isso deve marcar dia e horário através de telefonema. Paga aproximadamente
30 euros e eles põem a validade de seu visto de acordo com o tempo que você
ficará no país. Não se preocupem, no SEF tem uns portugueses pouco agradáveis,
mas também trabalham alguns brasileiros muito simpáticos e ágeis, como um bom
Pernambucano, por exemplo.
Outra dica que deixo é que apareçam também no Consulado
do Brasil em Portugal, na Praça Camões/Bairro Alto, Lisboa e se registrem; lá
você deixará seu endereço (em Portugal) e eles lhe enviarão uma carteira
atestando que têm conhecimento de sua presença em Portugal; isso é importante,
pois nunca sabemos o que nos acontecerá.
Na
universidade/ faculdade, que documentos você teve que fazer?
Documento
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Qual a taxa?
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Comprovante de matrícula
|
Sem taxa
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Pagamento de seguro
|
Quase três euros
|
Você
morou em:
[ X ] Alojamento da Universidade/ Faculdade
[ ] República
[ ] Casa de Família
[ ] Apartamento alugado
( ) Individual (
X) Com outros estudantes
Foi
necessário depósito de segurança? Como os pagamentos eram realizados? Era
necessário permanecer por um tempo mínimo?
Não foi preciso fazer depósito de segurança,
mesmo porque em meu caso e de outros estudantes que comigo ficaram em Lisboa,
já havíamos saído do Brasil com a garantia de que ficaríamos numa Residência
Universitária da UTL, logo, o processo de contrato e pagamentos, só fizemos ao
chegar lá; se paga no dia que ingressa na residência o valor estipulado e
somente depois de um mês e assim por diante. No caso da UTL, o pagamento é
feito nos SASUTL – Serviços de Ação Social da UTL, que fica na Rua da
Junqueira, próximo ao Hospital Egas Muniz e o Centro de Congressos de Lisboa.
Chegando lá se faz um contrato que especifica o tempo que você permanecerá
servindo-se da Residência Universitária. Em meu caso, pagava 120 euros por mês.
Se
ficou em alojamento, qual a qualidade do alojamento em que você ficou com
relação à limpeza, conforto e facilidades oferecidas?
Refiro-me a Residência Faculdade de
Motricidade Humana I e II e restritamente a I, que é satisfatoriamente
confortável, o quarto é para três pessoas e é bem amplo. A partir do térreo há
dois pisos acima, que oferecem banheiros masculinos e femininos, cozinhas,
salas de leitura, laboratórios de informática, lavanderia, sala de convivência.
No térreo há a sala de convivência (com poltronas e TV), o laboratório de
informática e a lavanderia e secadora. Além de cozinha, sala de leitura e
banheiro para os residentes do térreo. Para os outros dois pisos há banheiros,
cozinha e sala de leitura. As mulheres ficam de um lado do corredor e os homens
do outro e a cozinha de cada piso e para todos os residentes do piso (homens e
mulheres). São trocadas as roupas de cama e toalhas uma vez por semana e têm
empregadas imbuídas de limpar os quartos e os banheiros, assim como a cozinha.
Porém são os usuários residentes quem devem zelar mais pela cozinha e pelas
louças que utilizam.
Sua
hospedagem era próxima à escola e/ou próximo a lugares interessantes?
Em pouco mais de
trinta minutos, após pegar dois ônibus, estava no ISCSP, que fica no Alto da
Ajuda. A residência que fiquei situa-se na Cruz Quebrada-Dafundo, distrito de
Oeiras. Ao lado tinha a Faculdade de Motricidade Humana, também da UTL, o
Centro de Estágios e o Estádio Nacional, além disso, um Parque privado que
oferecia diversas modalidades esportivas. A pouco mais de 20 minutos de Comboio
(metrô), poderíamos chegar a Cascais, onde se encontram as praias mais
visitadas e badaladas da grande Lisboa (no verão), onde se pode também fazer
belos passeios de bicicleta por sua orla singular e (nesta região pode-se pegar
um ônibus e chegar facilmente até o Cabo da Roca, um dos pontos extremos de
Portugal); antes desta, há a freguesia de Estoril (que detém o famoso Cassino
de Estoril, um dos maiores da Europa). No meu percurso para a Faculdade passava
por uma das regiões mais bonitas de Lisboa e uma das mais visitadas pelos
diversos turistas, que é Belém, esta freguesia oferece como atrações turísticas
da culinária: os Pastéis de Belém e restaurantes que apresentam comidas a base
de frutos do mar e bacalhau, acompanhados de um bom vinho português; há ainda a
Torre de Belém, (e vistas para o rio Tejo) o Padrão aos Descobrimentos, o
Mosteiro dos Jerônimos, O Museu Nacional dos Coches (o mais visitado de
Portugal), dois bonitos jardins com fonte de águas, o Centro Cultural de Belém,
enfim é a região onde mora o Presidente da República Portuguesa, mais acima
passava pelo Jardim Botânico de Lisboa e o Palácio Nacional da Ajuda. E
finalmente chegava-se ao Instituto Superior de Ciências Socais e Políticas, que
tem ao seu lado o Refeitório, a Faculdade de Arquitetura e a Faculdade de
Medicina Veterinária. As outras faculdades da UTL encontram-se noutros pontos
de Lisboa.
Clima
Quais
as condições climáticas que você enfrentou?
Em Lisboa pode-se dizer que enfrentei muitas
oscilações na temperatura. Quando cheguei, em setembro, a temperatura variava
entre 24 e 28 graus. Em novembro já havia uma média de 16 e até de 11 graus.
Finalmente no inverno e a noite, principalmente, houve momento em que a
temperatura baixou para 3 graus, tendo uma média diária de 6 a 9 graus. Mesmo nestas
ocasiões o Sol ofusca nossa visão, pois irradia muita claridade, porém, muitas
vezes, em termos de calor, é como se não existisse, daí a necessidade de usar
pelo menos um breve casaco, mesmo nos dias de sol.
Que
roupas você aconselha que sejam levadas para o mesmo período?
Roupas grossas e
roupas que aqueçam internamente também, as chamadas “segunda pele”. Mas também
aconselho que, se ainda não dispuser de roupas apropriadas para o frio europeu,
compre o mínimo, deixando para implementar seu guarda-roupa em Portugal. Lá você
comprará roupas de frio de acordo com a necessidade que for surgindo e em
preços compatíveis com os brasileiros, muitas vezes até mais baratos.
Você já possuía seguro saúde de cobertura
internacional aqui no Brasil ou precisou comprar para a viagem? Qual?
Não possuía. Comprei o chamado PB4, que é referente
ao acordo Portugal-Brasil. Na ocasião precisei pagar pelo menos uma mensalidade
à Previdência Social para ter direito ao seguro. Ele pode ser adquirido em
Maceió, no edifício dos Palmares, na Coordenação do SUS. Chegando a Portugal
deve se dirigir ao Centro de Saúde de sua Freguesia (onde mora), é como se
fosse um PSF e lá apresentará o documento que leva do Brasil e eles lhe darão
um novo documento, que você usará, caso precise ser atendido.
Você precisou usar o seguro saúde durante
o período de intercâmbio? Teve problemas de atendimento?
Não,
eu não precisei; mas amigos meus que necessitaram ser atendidos em Centros de
Saúde, não tiveram problemas que comprometessem o atendimento.
Alojamento: 120 euros mês
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Transporte: 31 euros mês; Ônibus/Metrô/Elétrico
em toda a área de Lisboa
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Alimentação: 200 euros aproximadamente
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Outros: 80 euros aproximadamente
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Total aproximado/mês: 431 euros
aproximadamente
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Observação: é importante salientar que esses
valores são relativamente subordinados aos hábitos e as regiões aonde venham a
habitar cada um; também no primeiro mês esse valor (em meu caso) foi superior,
cheguei a gastar mais de 900 euros no primeiro mês; motivos: compram-se
alimentos e outros elementos em locais não muito baratos, por não se conhecer
os mercados mais acessíveis; fazem-se refeições em locais mais sofisticados,
logo mais caros; visitam-se mais museus e vai-se mais a festas e ao encontro de
conhecer coisas novas, geralmente nas primeiras semanas. Desde já aconselho que
se visite aos Museus especialmente aos domingos, tem um horário grátis, que se
compre alimentação nas redes de mercado Pingo
Doce ou Mini Preço e que se
almoce, preferencialmente nos refeitórios da sua Universidade.
Conclusão e Sugestões
Qual
o valor do Programa de Intercâmbio para sua vida pessoal, acadêmica e
profissional?
Nessas três categorias de
revitalização de conhecimento, é indubitavelmente necessário torná-las única,
isto é, crescimento de vida. Algo que nenhum livro e nenhum professor será
capaz de incutir em nossa mente ou em nossos comportamentos, pois, além de
fazermos um processo de assimilação daquilo que víamos, também vivíamos com
muita intensidade e vontade de abstrair o máximo das novidades e até daquelas
coisas que, por repetir, tornaram-se rotinas. Também corriqueiramente vinha em
nós a idéia de que o fato de pertencer a um país; fazer parte de uma pátria é
muito importante. É valorativo para quem quer reconhecer-se e ser identificado
enquanto cidadão – e um exemplo simples deste pertencimento ocorre exatamente quando
nos deslocamos do nosso país para um outro. Não sabemos verdadeiramente do
comportamento dos outros, mas muitas vezes sentimo-nos invadindo o lar dos
outros, como se adentrando numa casa sem pedir licença... Por isso, nós brasileiros,
fizemos de tudo para não ofender, nem destratar, mas ao contrário, admirar e
tentar viver a sensação de estar presente no lugar que não lhe assegura
patriotismo, nem cuidado, nem “proteção”. Não se deve esquecer, entretanto, de
praticar um olhar crítico e observador, inclusive para aprimorar nosso próprio
senso de patriotismo e nacionalismo.
Se não é pedir muito, solicito
a permanência absoluta do intercâmbio, pois além de fazer com que as
Instituições Financiadoras cumpram seus papéis sociais, logo de
responsabilidade social, também contribuam para o crescimento intelectual e
experienciativo de muitos universitários residentes e academicamente
praticantes em seus respectivos Estados, mesmo porque também serão
recompensados de outras maneiras; também assim, a Universidade
internacionaliza-se com mais vigor e forma alunos com visão de mundo mais
abrangente.
Quais
sugestões você dá a UFAL para melhorar o suporte aos alunos que pretendem fazer
intercâmbio?
Evidentemente maior empenho e acompanhamento no processo pós-seletivo
as coordenações, isto é, logo depois de ser selecionado pelo (a) coordenador
(a) e curso e depois de passar pela entrevista, ou seja, nos trâmites
burocráticos que viabilizam a preparação de documentos, tais como Seguro Saúde,
Passaporte, Visto. É verdade que essas ações devem ser efetuadas mais pelos
alunos no processo do que mesmo pela Universidade; sugiro, entretanto, empenho
e acompanhamento nessas questões, no que diz respeito a orientações e na ajuda
de planejamento dessas demandas. Mais que isso, e por ser do interior, solicito
atenção especial aos alunos do Campus Arapiraca e dos Pólos (Palmeira dos
Índios, Viçosa e Penedo), pois presumo que outros alunos com essas
características serão certamente selecionados para os próximos intercâmbios. E
para que esses não fiquem à margem do processo, somente por questões críticas
geográficas e muitas vezes financeiras.
O setor responsável por todos os trâmites legais, na UFAL, é a Assessoria de Intercâmbio Internacional - ASI. Também é por meio desse portal que você fica sabendo sobre os principais ediais relacionados a intercâmbios internacionais; o endereço eletrônico é: http://www.ufal.edu.br/asi