DESCANSO PARA LOUCURA: Fichamento: História das Doutrinas Econômicas (Capítulo 3), de Paul Hugon

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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Fichamento: História das Doutrinas Econômicas (Capítulo 3), de Paul Hugon

HUGON, Paul. História das Doutrinas Econômicas. 14 ed. São Paulo: Atlas, 1984.

3. O MERCANTILISMO
  • Mercantilismo representa o conjunto de ideias e práticas econômicas que floresceram na Europa, entre 1450 e 1750.
  • Foi essa nova ordem intelectual, política e geográfica que favoreceu a aurora dos tempos modernos.
Transformação intelectual:
  • Representada pelo Renascimento.
  • “É o momento em que ressoam os nomes prestigiosos de um Leonardo da Vinci, de um Miguel Ângelo, de um Rafael, e um Ticiano”. (p. 59)
  • Tudo isso possibilitou o desenvolvimento da ciência moderna. Desenvolve-se a curiosidade de saber, um ideal novo de bem-estar, de consumo, de luxo.
  • A impressa contribui decisivamente para o desenvolvimento de novas ideias.
  • Junta-se a tudo isso uma vontade de criar, sendo que em todos os domínios.
  • Essa vontade de viver melhor, de empreender, de querer realizar-se e conquistar são bastante favoráveis ao desenvolvimento econômico.
  • Calvino é importante contribuinte da ideia de atividade econômica e de busca de lucros.
  • Ele posiciona-se contra as proibições do catolicismo e justifica o empréstimo a juros.
Transformação política:
  • Surge no século XI o Estado Moderno.
  • A centralização monárquica se generaliza em toda a Europa.
  • Neste âmbito o estado submeteu seus servos e adquiriu a capacidade de transformar a unidade política e econômica numa ideia de economia nacional e daí o Estado passa a coordenar todas as diferentes forças ativas da nação.
  • O comércio transforma-se em negócio público.
  • A nação passa a ser compreendida como um organismo econômico.
  • Surgem também antagonismos violentos, pois ‘o lucro de uns acarreta no prejuízo de outros’.
Transformações geográficas:
  • A decisiva no processo de expansão e conquista de territórios, foi sem dúvida a navegação, e especialmente, aquela desenvolvida pelos portugueses.
  • Neste processo de forte exploração, a vida econômica rasga, então, o horizonte universal.
  • “A transformação geográfica, foi, talvez o fenômeno mais importante. O afluxo dos metais preciosos (...) estimulam o desenvolvimento das ideias interessantes sobre moeda e a possibilidade de elaboração da concepção metalista, base dos sistemas mercantilistas”. (p. 64)
IDEIAS ECONÔMICAS E MONETÁRIAS
Ideias referentes à moeda
  • No século XVI, a moedas tomam conta da Europa; a questão do valor passa a ganhar outra conotação e os trabalhadores são os que mais sofrem.
  • Neste período, então havia uma forte alta dos preços.
  • Causa esta, advinda da enorme quantidade de metais que estavam estocadas.
  • Havendo uma relação direta entre movimento do estoque de metal precioso e os movimentos de preço.
Ideia Metalista
  • “A prosperidade dos países parece estar na razão direta da quantidade de metais preciosos que possuem”. (p. 65)
  • Riqueza e quantidade de metal precioso, possuídas por um país é expressão de um só fenômeno.
  • “Os mercantilistas não veem o ouro e a prata como a única riqueza, mas os considera como o mais perfeito instrumento de aquisição da riqueza”. (p. 66)
  • Muitos mercantilistas confundiram a riqueza com o dinheiro.
  • Outra ideia metalista: a necessidade de dinheiro para se fazer a guerra.
  • Três princípios fundamentais da ideia metalista: ideia de moeda e riqueza, durabilidade da riqueza metálica, necessidade de dinheiro para a guerra.
  • Essas ideias são a alma do pensamento mercantilista.
JaloNunes.
Copiado de: www.traca.com.br

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