“A atual cidade de São José do Belmonte teve origem na Fazenda
Maniçoba onde, em 1836, o seu proprietário, mandou erguer uma capela a São José
como pagamento de uma promessa para que uma epidemia de cólera morbus que
atingiu o sertão, não afetasse aquela propriedade. Assim, surgiu a povoação de
Belmonte. É famosa por
ter a cavalgada ‘A Pedra do Reino’ realizada em maio de todo ano e a cavalhada ‘Zeca
Miron’ também realizada em maio de todo ano”.
“Tornou-se distrito
a 24 de abril de 1873, a foi elevada à categoria de vila a 26 de junho de 1893
- data de criação do município, desmembrado do município de Vila Bela, hoje
Serra Talhada. A 31 de dezembro de 1943, Belmonte teve o nome mudado para
Maniçoba e, a 7 de dezembro de 1953 passou à denominação de São José do
Belmonte[1]”.
“A
composição de duas grandes rochas (uma com 30 e outra com 33 metros de altura),
na Serra do Catolé, Município de São José do Belmonte, é o destino final da
cavalgada que acontece todos os anos e que relembra o movimento sebastianista
liderado por João Antônio dos Santos, em 1838. No local, o auto proclamado Rei
João Antônio formou uma comunidade de fiéis seguidores, prometendo um reino de
justiça, liberdade e prosperidade, no qual os pobres ficariam ricos e até os
pretos renasceriam brancos. Em 1971, o escritor Ariano Suassuna publicou o
livro ‘O Romance da Pedra do Reino’, resgatando e dando notoriedade ao
episódio, que virou minissérie da Rede Globo. Situado à Praça Pires Ribeiro,
34, no Centro de São José do Belmonte, fica o Memorial da Pedra do Reino,
expondo quadros, livros, documentos, fotos e fatos que se relacionam com o
movimento[2]”.
Outra atração no Município, a margem da rodovia, é o Castelo Armorial.
"Baseado no Movimento Armorial criado em 1970, por
um grupo de artistas e intelectuais pernambucanos, liderados pelo escritor
paraibano Ariano Suassuna. O idealizador e construtor do castelo é um
empresário e pesquisador (...); tal espaço físico reúne, em forma de
arquitetura e escultura, todos os elementos do Movimento Armorial: onças
aladas, pássaros exóticos, canhões e armas, entres outros personagens que
fazem parte do imaginário da cultura popular nordestina. O castelo conta
atualmente com 1.500 metros de área construída e uma altura equivalente a um prédio
de seis andares, totalmente financiado com recursos próprios. São quatro
torres, duas delas na parte de trás da construção, representando os cristão e
os mouros, uma referência direta das Cruzadas, no período medieval. À frente
do castelo há uma torre central que representa o ‘Reino Encantado de Dom
Sebastião’, tendo como figura principal o ‘Rei Quaderma’ ou ‘ Rei
Vaqueiro’, da obra de Ariano Suassuna. No último andar estão instalados vários
cenários, entre eles uma casa de farinha, bodega, cabaré, cartório, escola,
barbeiro, sapateiro, casa de taipa e outros elementos que compunham a vida de
uma cidade pequena no inicio do século passado[i]”.
Localização do Município, no território de Pernambuco. Imagem copiada de: |
Cavaleiros e damas; pedras ao fundo. Foto retirada de: |
[1] Disponível
em: http://www.saojosedobelmonte.pe.gov.br/p/cidade
Acesso em set. de 2015.
[2]
Disponível em: http://www.saojosedobelmonte.pe.gov.br/p/pedra_do_reino
Acesso em set. de 2015.
[i] Disponível em: http://www.portalbelmonte.com.br/castelo-armorial-sao-jose-do-belmonte/ Acesso em set. de 2015.
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