Montparnasse é o nome de um bairro de Paris, que fica numa das margens do rio Sena; os principais locais que reproduzem esse nome são: o Cemitério Monteparnasse, a Torre Montparnasse e a Gare Montparnasse.
Sem comparar com o du Père Lachaise, mas este último me pareceu mais ambientando ao fator cemitério; talvez porque eu o tenha visitado no final da tarde, quase ao anoitecer e "presenciei" a existência de gatos e corvos, pessoas e ventos aleatórios; talvez pelo fato de o terreno ser variável demais, o que nos confere um ar de mistério, já que nunca se tem uma visão completa do du Père Lachaise. O Montparnasse, ao inverso, quando visitei fazia um sol bonito, mesmo que a temperatura fosse bem baixa; o terreno é bastante plano e também se tem uma visão quase panorâmica de "toda a Paris" ao redor, com grandes prédios e torres.
Ainda assim, podem ser "visitados" no Montparnasse, os túmulos de:
Pierre Larousse (Enciclopedista);
Charles Boudelaire (Escritor/Poeta);
Jean - Paul Sartre e Simone de Beauvouir (Filósofos );
Cícero Dias (Pintor)
Dentre muitos outros.
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Painel informativo na entrada. |
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Se me resta esperar o reencontro; assim o farei! |
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Pobre mortal! Pouco vivo entre anonimato e prestígio; o privilégio se justifica pelo sangue que pulsa. |
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O fantástico casal: Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir |
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Enquanto essa erva toca-te mansamente e a ti "usa"; eu alimento-me de esperanças deturpadas. |
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Buquês que não murcham, porque nunca vivas foram (as flores). |
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Porque só as mulheres aparentam chorar nos túmulos? |
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Túmulo da Família Baudelaire. |
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Uma bela visão do Montparnasse. |
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O anjo, porque está acima dos humanos, os consola com sua "divindade" atribuída. |
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Mesmo no subsolo minhas mãos hão de te louvar, ó Ser do além terra, das alturas sacralizadas! |
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A mãe...que aos pés chora, há de enxugar lágrimas na face. |
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Que o sol nada faça; mas que a brisa leve; leve meu sofrimento, "meu ar de pouco espero da vida". |
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As correntes me acorrentam porque? Não posso romper esses sete palmos de solo pouco natural. |
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Que os musgos sejam os inquilinos que me manterão acreditando na esperança. |
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Pouco importa sete palmos abaixo....se em pedra estou acima dos humanos....perto do caminho das brisas. |
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Enquanto um chora; outro dissimula; outro ri......um nasce; outro morre...doce contradição. |
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A cama da eternidade......um sono para os deuses. |
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Retalhos de rocha me cobrem como um tecido rasgado. |
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Uma ninfa coberta te guarda. |
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Uma sacerdotisa te aguarda. |
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Que um anjo; da guarda ou não seja tua única auréola; aquele que te mostra o Altíssimo. |
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Sob minha mão....o elo: humano - Deus. |
Olá Sr. Jalon! Fiquei encantada com a sequência de fotos aqui postada! lindíssimas! Tomei a liberdade de utilizar-me de uma das imagens aqui postadas. Com o devido crédito, é claro! Segue um suspiro e um abraço!
ResponderExcluirMinha cara "Daisy"...prazer imensurável saber que você apreciou - que seja um pouco - dessa humilde mostra....
ResponderExcluirMuito obrigado pela sua visita e apreciação.
Jalon Nunes