O Louvre divide a curadoria de seu acervo em oito departamentos: Antiguidades Gregas, Romanas e Etruscas; Antiguidades Egípcias; Antiguidades do Oriente Próximo; Arte Islâmica; Gravuras e Desenhos; Pinturas; Esculturas e Artes Decorativas. Disponível em: http://grandesmuseus.folha.com.br/livro-3.shtml
O Louvre é o maior museu do mundo. Encontra-se próximo ao Rio Sena, a Catedral de Notre Dame e outros pontos atrativos da cidade de Paris. É sabido que detém as principais obras de arte e dos maiores mestres da história antiga e recente, seja da escultura ou da pintura, assim como de riquezas que identificam culturas – povos, como as múmias egípcias, por exemplo.
O prédio em si, isto é, a parte arquitetônica é também plausível, pois são mais de 300 anos de história; no que diz respeito ao acervo, são mais de 35 mil obras, fazendo com que, cerca de 8 milhões de pessoas os visite a cada ano.
Conhecer o Louvre e suas atrações é, de fato, uma tarefa impossível, pois ficamos entre uma dualidade: a apreciação de sua arquitetura ou a beleza e os detalhes das obras expostas ao público, no entanto, essas duas formas de beleza acabam por se aglutinarem e nós, meros observadores e assim nos perdemos em sua grandeza. Ficamos atônitos em meio a tantas pessoas e tantas obras de arte, desta feita a ideia de museu e a fidelidade contemplativa perdem-se numa espécie de ação mercadológica e nós nos sentimos em meio a um grande centro comercial com artigos à venda, pois também a cada fim de corredor e de cada piso há uma loja de souvenir. Diante de obras magnânimas e mundialmente conhecidas, como nas esculturas: a Vênus, descoberta em Miló (1300 a . C.); o Escriba Sentado, de 2600 a . C.; a Vitória Samotrácia, de 190 a . C. Dentre tantas outras; e nas pinturas: A Sagração do Imperador Napoleão I, de J. David; São Sebastião, de A. Mantegna; As Bodas de Caná, de Veronese; a Mona Lisa de Da Vinci; dentre tantas outras. Nesta última acontece um êxtase, nem tanto por ela em si (isto é, a tela pintada), mesmo porque em sua essência e excetuando as técnicas de pintura que apresenta, pouco ou nada diz sobre a realidade e a vida, trata-se de uma mulher com expressão dissimulada, tanto quanto a ideia alienada que temos da “exuberante” Paris, como se fosse perfeita e capaz de iluminar corações; quanto ao êxtase, é por causa da quantidade incontável de pessoas, limitados por cordas, que existem diante da pequena tela. Dois soldados a guardam e vidraças resistentes a protegem dos fanáticos. Ainda assim jamais continuamos os mesmos depois de adentrar, ao menos, a uma sala deste incrível museu e visitar pelo menos uma galeria; porque é muito talento humano junto.
O Louvre é o maior museu do mundo. Encontra-se próximo ao Rio Sena, a Catedral de Notre Dame e outros pontos atrativos da cidade de Paris. É sabido que detém as principais obras de arte e dos maiores mestres da história antiga e recente, seja da escultura ou da pintura, assim como de riquezas que identificam culturas – povos, como as múmias egípcias, por exemplo.
O prédio em si, isto é, a parte arquitetônica é também plausível, pois são mais de 300 anos de história; no que diz respeito ao acervo, são mais de 35 mil obras, fazendo com que, cerca de 8 milhões de pessoas os visite a cada ano.
Conhecer o Louvre e suas atrações é, de fato, uma tarefa impossível, pois ficamos entre uma dualidade: a apreciação de sua arquitetura ou a beleza e os detalhes das obras expostas ao público, no entanto, essas duas formas de beleza acabam por se aglutinarem e nós, meros observadores e assim nos perdemos em sua grandeza. Ficamos atônitos em meio a tantas pessoas e tantas obras de arte, desta feita a ideia de museu e a fidelidade contemplativa perdem-se numa espécie de ação mercadológica e nós nos sentimos em meio a um grande centro comercial com artigos à venda, pois também a cada fim de corredor e de cada piso há uma loja de souvenir. Diante de obras magnânimas e mundialmente conhecidas, como nas esculturas: a Vênus, descoberta em Miló (
As pessoas debatem-se para terem as melhores fotos (os japoneses são uma atração à parte, com suas câmeras gigantescas e sua audácia natural). Contemplação artística nunca, pois parar diante das obras mais badaladas por mais de um minuto é provável que sejamos pisoteados ou no mínimo xingados.
A impressão que fica é que, as principais obras artísticas foram compiladas no Louvre, mas qual o significado de arte nestes termos? Pois quase ninguém as contempla; talvez ninguém poderá, ao menos “passar o olhar” sobre todas aquelas obras durante toda a vida; talvez ninguém vá com propósitos artísticos e contemplativos, mas pelo capricho e o status de verbalizar “estive no Louvre, em Paris, vi a Mona Lisa e tirei fotos ao lado dela”!
Enfim, é preferível ir ao Egito e ver, ao toque das mãos e ver na mais naturalidade possível uma múmia ou um sarcófago; ou jamais ver, apenas imaginar; do que ver, no Louvre, dezenas de múmias esarcófagos enfileirados lado a lado, de uma maneira tão artificial e dominantemente adquiridas. Porém, se não se vai ao Louvre - ao menos uma vez na vida - não poder-se-á pensar (um pouquinho) do quanto o ser humano é fabuloso; é todo arte!
Demais fotos, noutras etapas a seguir. Fotos de: Alex Barbosa, Wécio Pinheiro, JaloNunes e Diogo Kawano.
Eis um dos tantos resultados de um intercâmbio acadêmico; outras informações e o relato completo em:
Fachada externa - Louvre |
Entradas principais - Louvre - Paris |
Fachada externa - Louvre |
Fachada externa - à margem esquerda o rio Sena |
Entorno do Museu do Louvre-Paris |
Fachada externa - à margem esquerda o rio Sena |
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