Dizia Irineu Guarnier Filho, em 13 de julho de 2014, "(...)quando deparei com uma cidade bonita,
muito verde, estendida placidamente às margens do Rio Paraguai, e habitada por
uma população amável e atenciosa, tal como a descrevia meu tio. O velho Clóvis
já não vivia, mas lembrei muito dele e de seus comentários sobre o lugar que
escolhera para viver. No domingo pela manhã, o Centro Histórico, com seus
prédios antigos bem cuidados e ruas impecavelmente limpas, estava quase
deserto. Era possível passear tranquilamente a pé pelas ruas sem carros. A
vista de barcos balançando preguiçosamente no rio, ao pôr do sol, completava o
belo cartão postal urbano”.
“Longe do
centro, avenidas largas e arborizadas abrigavam casarões da elite local, alguns
com arquitetura antiga bem preservada, contrastando com o estilo modernoso dos
novos shoppings centers. Boa comida e cerveja importada sempre bem gelada eram
facilmente encontradas em qualquer boteco”.
“Pobreza? Claro
que havia, como em qualquer capital sul-americana, mas nada a que nós
brasileiros não estivéssemos bastante familiarizados. A maior dificuldade era
entender a língua local: um espanhol mesclado com guarani, falado com muita
rapidez. Fora isso, só não gostei do calor. Forte, mesmo nos meses de inverno
(...)[i]”.
Ter copiado esse trecho não foi por acaso, o cidadão acima disse, com propriedade e leveza, tudo aquilo que eu presenciei, seja com menor, maior ou semelhante intensidade...
Ter copiado esse trecho não foi por acaso, o cidadão acima disse, com propriedade e leveza, tudo aquilo que eu presenciei, seja com menor, maior ou semelhante intensidade...
[i] Disponível em: http://asboascoisasdavida.com.br/viagens-a-bela-e-tranquila-assuncao/
Acesso em fev. de 2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário