“Segundo os
historiadores, o município de Atalaia recebeu essa denominação por ter sido o local
onde as forças que lutavam contra os Palmares ficavam de ‘atalaia’. Outros
acreditam que foi uma homenagem feita pelo Rei de Portugal ao Visconde de
Atalaia, quando os habitantes do povoado pediram ao Rei a criação da vila. O
início do povoado vem do século XVII, época dos Quilombos, que chegou até a ser
chamado Arraial dos Palmares. Coube a Domingos Jorge Velho abrir caminhos para
as tropas através das matas. Quando a luta acabou, foram distribuídas sesmarias
aos vencedores. A parte que coube a Jorge Velho se transformou no povoado de
Atalaia, onde foi erguida a igreja de Nossa Senhora das Brotas”.
“Por muitos anos, o
povoado teve grande prosperidade, mas as lutas políticas fizeram com que os
habitantes partissem, enfraquecendo o comércio e trazendo a decadência ao
município, que não conseguiu mais recuperar seu prestígio do ponto de vista
econômico”.
“O Museu do Banguê,
onde são colecionadas antigas e interessantes peças de engenhos é uma das
marcas da vida cultural na cidade, que foi o quarto núcleo de povoamento de
Alagoas e cidade-mãe dos municípios de União dos Palmares, Capela, Cajueiro,
Viçosa, Pindoba, Chã Preta e Murici.
Terra
tradicional do pitu (camarão de água doce), Atalaia tem nas festividades sua
marca pessoal. Os destaques ficam com a festa da padroeira de Nossa Senhora das
Brotas (2 de fevereiro), as cavalhadas e vaquejadas nos parques Graziela
Thianny e Vicente Basílio, além dos tradicionais bailes do Centro Social
Atalaiense[1]”.
As fotos abaixo se referem à uma parte da Zona Rural de Atalaia, mais especificamente algumas belas paisagens naturais de um assentamento do Movimento Sem Terras - MST (e acho que tem tudo a ver essa questão, afinal a origem do Município está ligada a existência de grupos minoritários.
[1] Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/alagoas/atalaia.pdf
Acesso em: 23/04/2012.
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