“A Torre de Belém (ou de São Vicente) foi construída
em homenagem ao santo patrono de Lisboa, São Vicente, no local onde se
encontrava ancorada a Grande Nau, que cruzava fogo com a fortaleza de São
Sebastião. Localizada na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a
praia de Belém e inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro,
progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme
(...). Classificada como Monumento Nacional desde 1907, é também considerada
pela UNESCO como Patrimônio Cultural de toda a Humanidade desde 1983. O arquiteto
da obra foi Francisco de Arruda, que iniciou a construção em 1514 e a finalizou
em 1520. Como símbolo de prestígio real, a decoração
ostenta a iconologia própria do Manuelino, conjugada com elementos
naturalistas. O monumento reflete ainda influências islâmicas e orientais, que caracterizam
o estilo Manuelino (...).
Parte da sua beleza reside na decoração exterior,
adornada com cordas e nós esculpidas em pedra, galerias abertas, torres de
vigia no estilo mourisco e ameias em forma de escudos decoradas com esferas
armilares, a cruz da Ordem de Cristo e elementos naturalistas, como um
rinoceronte, alusivos às navegações. O interior gótico, por baixo do terraço,
que serviu como armaria e prisão, é muito austero. A sua estrutura compõe-se de
dois elementos principais: a torre e o baluarte. Nos ângulos do terraço da
torre e do baluarte, sobressaem guaritas cilíndricas coroadas por cúpulas de
gomos, ricamente decoradas em cantaria de pedra. A torre quadrangular, de
tradição medieval, eleva-se em cinco pavimentos acima do baluarte[1]”.
Visitar esta Torre apenas uma vez é pouco, porque ela não se mostra bela (no todo) de uma só vez, mas deixa-se ver - sempre - com alguma beleza, a cada vez que a visitamos; portanto, em cada visita se descobre um algo mais (belo) desde a sua configuração até o espetáculo das águas do Tejo, ora baixas, ora altas...
Visitar esta Torre apenas uma vez é pouco, porque ela não se mostra bela (no todo) de uma só vez, mas deixa-se ver - sempre - com alguma beleza, a cada vez que a visitamos; portanto, em cada visita se descobre um algo mais (belo) desde a sua configuração até o espetáculo das águas do Tejo, ora baixas, ora altas...
Por sua beleza e localização, a Torre atrai diversos visitantes/turistas. |
Há também um grande e belo jardim (praça pública), que antecipa-nos a sua chegada. |
Alguns elementos ajudam a compor os ambientes internos. |
Uma sensacional visão para o Rio Tejo. |
[1] Disponível em: http://www.guiadacidade.pt/pt/poi-torre-de-belem-13998
Acesso em ago. de 2014.
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