Abri a Gramática e...
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Deparei-me
com um Parônimo
E
conhecimento eu “absorvi”
Mas
depois com certo recalque
A tentação diária, “absolvi".
Senti-me
um real “cavalheiro”
Mas
aquela mocinha
Às
etiquetas enxota,
Quando
fiz papel de “cavaleiro”.
E
como a perdoei?
Trafegando
na rua a “cumprimentei”
Mas,
ela, desdenhando...
À nossa localização fez “comprimentos”.
Que
inútil, pensei!
Não
sabe usar-se de “discrição”
Quisera
ela ser cortês como o sou;
Ela
só faz ações sem pensar, não “descreve”.
Quando
aqui “imigrou”
Não
esperava nossa receptividade;
Quisera
eu, agora “emigrar”
Da
convivência desta dona!
Mesmo
que explore ótimo “fragrante”
Assusta
pela tenacidade,
Em
ridículos e “flagrantes”
Remete à situações de vaidade.
Tivesse
eu um “fuzil”
Engatilhava-o
e usava-o
Porque
é notadamente “fusível”
A
petulância do seu ser...
Ela
precisa libertar-se
Das
cinzas “emergir”
E
sua ação impensada “imergir”
Tornando-se
humanamente melhor!
Meus
saldos vão a maior “inflação”
Em
detrimento dos seus caprichos
Porque
ela é uma ambulante “infração”
Sinônimos
de gastos, de riscos...
E
devido ao fato de “infringir”
Ela
causa-me dor de cabeça
Por
isso terei que sobre ela “infligir”
Caso
eu queira viver sossegado!
Porque
viver com ela é um “tráfico”;
Viver
sem ela é um horror;
Já
que é esse dialético “tráfego”
Que
nos faz morrer de amor!
JaloNunes.
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