“Em 1771
durante a reconstrução da cidade de Lisboa, na sequência do grande terremoto de
1755, surgiram pela primeira vez a notícia a existência de um conjunto de
Galerias Romanas no subsolo da Baixa, desenhadas em 1773 por Joaquim Ferreira. (...)
O edifício romano, constatado a sua grande robustez, serviria de alicerce aos
prédios pombalinos".
"Em 1859,
obras de saneamento permitiam, pela única vez, observar restos das construções
romanas que se erguiam sobre as Galerias (...). Até 1909 o monumento era
conhecido por “Conservas de Água da Rua da Prata” por ter sido utilizado pela
população como cisterna".
"Abriram ao
público com regularidade a partir dos anos 80 época em que foi possível à
Câmara Municipal de Lisboa criar condições restritas de acessibilidade ao
monumento.
Os últimos
trabalhos do Museu da Cidade revelaram que as Galerias foram erguidas sobre uma
espessa placa artificial de rija argamassa romana, colocada sobre a areia".
Podem ser
vistos:
"Pequenos
compartimentos (celas) dispostos lateralmente a algumas das galerias, que
poderão ter sido utilizadas na época romana como áreas de armazenamento";
"Arcos em
cuidada cantaria de pedra almofadada, técnica típica dos inícios da época
imperial romana";
"Abóbodas,
onde são visíveis as marcas das tábuas de madeira que serviram para a sua construção";
"'Galerias
das Nascentes', também chamadas “Olhos de Água”, que ostenta a fratura, a
partir da qual brota a água que invade todo o recinto".
"As Galerias Romanas estão situadas na Rua da Conceição (junto ao nº 77)";
"É visitável
apenas uma vez por ano; as visitadas são orientadas por técnicos do Museu da
Cidade".
Contato: e-mail: museudacidade@cm-lisboa.pt . Disponível
no guia – Museu da Cidade.
“As galerias romanas da Rua da Prata,
na baixa de Lisboa, que abrem ao público apenas uma vez por ano, podem ser
visitadas – geralmente em fins de setembro -. O monumento, raramente visível,
devido às condições de acessibilidade, tem a abertura apenas uma vez no ano,
sendo as visitas gratuitas e orientadas por técnicos".
"O local está inundado e é
necessário cerca de um mês e meio de logística e trabalho de pessoal
especializado para ser possível visitá-lo. Descoberta durante a reconstrução da
cidade após o terremoto de 1755, a estrutura seria um criptopórtico da época de
Augusto (entre os séculos I a. C. e I d. C.), contemporânea de outros grandes
edifícios da então cidade de Olisipo. Devido à grande adesão do público a estas
visitas, a fila é encerrada pelo menos na metade da tarde, para garantir a
entrada no monumento".
Atenção: as filas costumam ser
gigantescas. Podem-se demorar várias horas antes de conseguir entrar. Por isso
deve-se ir prevenido de alimentos, água e chapéu". Disponível em: http://passamos_como_o-rio.blogs.sapo.pt/77296.html Acesso em: março de 2012.
Ruas vazias, próximas a da Galeria Romana; Lisboa/Portugal. |
Pessoas a visitar as Galerias Romanas; Lisboa/Portugal. |
Pessoas a visitar as Galerias Romanas; Lisboa/Portugal. |
Pessoas a visitar as Galerias Romanas; Lisboa/Portugal. |
Passa o bonde; fica a gente; Lisboa/Portugal. |
Passa o bonde; fica a gente fotografando e adentrando; Lisboa/Portugal. |
Agentes que controlam a entrada das pessoas nas Galerias Romanas. |
Uma jovem "brasuka" acessa as Galerias Romanas. Lisboa/Portugal. |
Muitas partes das Galerias foram fechadas para a construção... ...de canais de saneamento em Lisboa/Portugal. |
Fantástica esta ala das Galerias Romanas. Lisboa/Portugal. |
N'algumas partes a água impede a passagem. |
Este morador aproveita o público para ganhar um dinheirinho. Galerias Romanas. Lisboa/Portugal. |
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